Antes da gestação.
Durante consulta ginecológica de rotina, verificamos se a paciente está com as imunizações em dia. Isso tanto para vacinas (rubéola, tétano, febre amarela…) como para infecções (toxoplasmose, citomegalovírus, caxumba…). Além disso, iniciamos o uso do ácido fólico para prevenção de doenças do tubo neural. O ideal é iniciar o uso 3 meses antes da concepção. Também é o momento ideal de diagnosticar e tratar doenças de base, como tireoidopatias, diabetes e hipertensão.
Primeira consulta da gestação.
Na sua primeira consulta, seu obstetra irá realizar um exame completo para encontrar o batimento cardíaco e garantir que você e seu bebê estejam saudáveis. O obstetra também será capaz de lhe informar a data estimada para o nascimento.
Check-ups frequentes.
Após essa reunião inicial, você deverá visitar seu obstetra para um check-up aproximadamente a cada quatro semanas até o nascimento do bebê. Isso vai garantir que o bebê cresça saudável.
Entre 5ª e a 8ª semana de gestação
Ultrassonografia intravaginal
Seu Obstetra irá visualizar o embrião e o saco gestacional, calcular o tempo de gravidez e a data provável do parto. Geralmente, após a sexta semana, é possível ouvir os batimentos cardíacos do bebê.
Entre a 11ª e a 14ª semana de gestação
Ultrassonografia da transluscência nucal.
O principal objetivo desse exame é a medicação da espessura de um fluido entre a pele e a gordura da nuca do bebê. O resultado pode informar possíveis chances de anomalias como Síndrome de Down. Além disso, o exame também serve para: medir o bebê, atestar a vitalidade do bebê pela ausculta dos batimentos cardíacos e observar o ducto venoso (um vaso que pode dar aos médicos sinais de possíveis problemas cardíacos). Caso o exame aponte a possibilidade de alteração cromossômica no feto, o obstetra deverá solicitar exames complementares com urgência.
Entre a 20ª e a 22ª semana de gestação
Ultrassonografia morfológica
Além de medir o feto e estimar seu peso, o exame também analisa os órgãos do bebê. Na maioria dos casos, é possível visualizar o sexo da criança.
Entre a 24ª e a 28ª semana de gestação
Triagem de diabetes gestacional
O médico obstetra verifica se a paciente desenvolveu diabetes gestacional, uma doença que requer cuidados especiais e possível antecipação do parto. O exame é conhecido como curva de tolerância glicêmica. No laboratório, a gestante bebe um copo de glicose e depois é submetida a algumas coletas de sangue para análise.
Entre a 34ª e a 37ª semana de gestação
Triagem de estreptococo beta-hemolítico
É feita a análise laboratorial de uma amostra de secreção vaginal e outra do reto para rastreio de uma eventual infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo B, que pode ser passada para o bebê durante o nascimento, podendo provocar até a morte do recém-nascido. O tratamento, para os casos positivos, consiste na administração de antibióticos para a gestante no dia do parto.
Ultrassonografia do terceiro trimestre
Esse exame é importante para acompanhar o tamanho, o peso e a posição do feto. Ele também avalia a maturidade da placenta e a quantidade de líquido amniótico. Pode ser realizado com tecnologia Doppler, um recurso que facilita a detecção de problemas na gestação. Esse exame pode ocorrer mais de uma vez, dependendo do status da paciente e do bebê.
Qual a importância de todos esses exames?
Os exames são feitos para garantir a segurança e saúde da mãe e do bebê. Esses exames são feitos para evitar casos como:
- aborto espontâneo – a perda de um bebê antes de 20 semanas de gestação. Um aborto espontâneo não pode ser interrompido depois de iniciado. A mãe pode precisar de tratamento para infecção ou remover tecidos remanescentes;
- gravidez ectópica – onde o óvulo fertilizado se implanta em uma das trompas de Falópio e não no útero. A gravidez não pode continuar e o tratamento geralmente significa a perda do tubo. Se a gravidez causar uma divisão no tubo, isso pode resultar em dor e sangramento grave. Perda ou dano ao tubo pode afetar a capacidade da mulher de engravidar no futuro;
- ruptura da placenta – onde a placenta se separa do útero antes do nascimento, causando sangramento, dor e contrações;
- placenta praevia – onde a placenta se liga à parte inferior do útero e bloqueia parcial ou completamente o colo do útero. Como resultado, a mãe pode sofrer sangramento vaginal durante a gravidez;
- pré-eclâmpsia e eclâmpsia – pré-eclâmpsia (ou pressão alta induzida pela gravidez) causa grave inchaço devido à retenção de água. Pode levar a insuficiência renal e hepática. Se progredir para eclampsia (convulsões), pode ser fatal para a mãe e seu bebê;
- ruptura prematura de membranas – onde o saco de líquido amniótico se rompe antes de iniciar as contrações ou o trabalho de parto. Isto é uma emergência se as águas se romperem antes das 37 semanas de gravidez e levarem a um grande vazamento de líquido amniótico ou infecção do saco amniótico.
Depois do parto.
Sim, a enfermeira obstétrica é capacitada para o primeiro atendimento ao bebê. Ela faz o exame físico completo, verifica os reflexos primitivos e sua vitalidade, além de orientar a mãe sobre os primeiros cuidados e amamentação.
Rio Branco Centro Médico
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